“E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé” (2Tm 3.8).
Supõe-se que Janes e Jambres tenham sido dois magos (encantadores) que imitaram os prodígios realizados por Deus, por meio de Moisés, no Egito. De fato, a Bíblia faz menção de que alguns magos egípcios conseguiram “reproduzir” as duas primeiras pragas lançadas por Deus - a conversão das águas em sangue (Êx 7.22) e a multiplicação das rãs (Êx 8.7) - fortalecendo assim Faraó em sua resistência contra Moisés. Seus nomes não são encontrados no Antigo Testamento, porém, como mostra a referência do apóstolo Paulo, eram bem conhecidos pela tradição judaica, sendo mencionados pelo Talmude - livro sagrado judaico, no qual estão compiladas as tradições, as doutrinas, os costumes, etc. do povo hebreu.
Outros estudos ainda detalham que Janes e Jambres eram escribas sagrados, uma espécie de classe inferior de sacerdotes pagãos do Egito, hábeis em magia (encantamento). No Novo Testamento, os personagens são tomados por Paulo como tipos proféticos, porquanto, no transcurso dos tempos, haveria de se levantar pessoas semelhantes que resistiriam à verdade contida na pessoa de Jesus, com as mentes corrompidas e desaprovadas quanto à fé.
Janes e Jambres são, portanto, figuras de todos aqueles que se opõem à verdade divina.
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